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Gel Barreira de Adesão

As aderências são uma reação do corpo para reparar algum dano, como em casos de inflamações, cirurgias ou trauma. A aderência é uma faixa de tecido que une dois tecidos fibrosos, é um processo muito parecido com a formação de tecido cicatricial, e podem aparecer como folhas f i nas de tecido semelhante a um envoltório plástico ou como bandas fibrosas de major espessura. As células do corpo responsáveis por reparar os tecidos muitas vezes não fazem diferença entre um tecido e outro, por isso acabam juntando os tecidos que foram lesionados. Dependendo dos tecidos envolvidos pode provocar vários distúrbios, alterando as funções de órgãos, pode afetar nervos e causar muita dor.

Em cirurgias que envolvem tendões e nervos periféricos as aderências podem se formar atingindo-os e causar algumas complicações como: dor e sintomas físicos, como dificuldade de movimentação. O processo de cicatrização ocorre pela deposição de faixas de fibrina dentro de 3 horas após a injúria, que pelo processo de fibrinólise é decomposta em 72 horas. Mas a diminuição do afluxo de sangue nas essas áreas afetadas, pode suprimir a fibrinólise e as faixas de fibrina não se dissolvem, o que resultam nas aderências. As aderências se desenvolvem nos primeiros 5 a 7 dias após a lesão.

O Dynavisc, composto por Oxido de polietileno (PEO) e carboxinnetilcelulose (CMC), é um gel para prevenção de aderência após cirurgias que envolvem tendões e nervos periféricos. PEO impede a deposição de fibrina ja que é um polímero solúvel em agua inibe a interação de proteínas com a superfície do tecido. CMC funciona como uma película, evitando a formação de aderências e fibroses, é um polissacarídeo anionico adere facilmente as superfícies dos tecidos e e eficaz como barreira mecânica. Em sua composição há também o cloreto de cálcio, que melhora a interação entre CMC e PEO, e é um fator essencial para as propriedades de fluxo do gel, a adesão do tecido e o período de retenção na cavidade peritoneal. Desta forma, a viscosidade do CMC + a deposição de fibrina do PEO impedem que a fibrina penetre no gel, e logo, a formação de aderências.

Descrição da Técnica Cirúrgica

  1. Obtenha hemostase.
  2. Repare eventuais defeitos.
  3. Coloque Dynavisc em torno de tecidos nervosos/ tendão periférico nos quais pode haver adesão
  4. Não irrigue o local após a aplicação de Dynavisc. Aplique gel conforme necessário para cobrir completamente o tecido.
  5. A intervenção cirúrgica é terminada de acordo com a técnica padrão do cirurgião.
  6. Elimine as seringas, os restos de gel e o aplicador. Dynavisc utilizado pode constituir um risco biológico.
  7. Siga as orientações nacionais, locais ou institucionais de eliminação de materiais com risco biológico.